sábado, 10 de novembro de 2012

Construtores destroem Mercado interno


Construtores da União Europeia, entenda-se.

De facto, os países europeus com uma sólida indústria automóvel furam todos os tratados e rasgam todas as cláusulas que subscreveram sobre mercado interno.

Mercado interno europeu significa livre circulação de bens, neste caso automóveis. É, portanto, vedada a exploração de posição dominante, mas o Estado francês só compra carros franceses, o alemão não prescinde dos Made in Germany e os Fiat e Alfa Romeo enxameiam os Carabineri e a Polizia di Stato italianos.

Apesar das resmas de normas sobre concorrência leal e desleal das chamadas "autoridades" com este pelouro e de o Tribunal de Justiça europeu gastar tinta a rodos...

De facto, o mercado europeu automóvel é uma fraude; simplesmente não existe, não há mercado único. O mito está à frente de todos os olhos europeus e fazemos de conta que é normal espezinhar os tão badalados tratados e a certamente erudita jurisprudência!

Não passa de cambalacho, cartel estadual, cláusulas secretas, sejam elas escritas ou tácitas, ou derrogação ilegítima dos princípios e regulamentos constitutivos da União Europeia.

Basta ligar a televisão e ver as marcas dos veículos oficiais dos países produtores de automóveis para o confirmar. E se corroborou em Paris, ainda há poucas semanas, com múltiplos exemplos como o do Renault inicial. Com uma exceção: foram vistas várias carrinhas Ford de forças de segurança. Uma única marca a fazer a exceção!

Numa época tão atribulada como a que a Europa atravessa, bom seria que os tratados não fossem letra morta. Usasse a D. Angela Merkl carros italianos ou franceses e o senhor Francois Holland se fizesse transportar nos Made in Palmela e acreditaríamos mais facilmente que estão ambos a remar para o bem comum europeu!
 
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