quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A injustiça das palavras ocas


 

Cavaco quer justiça célere a contribuir para a economia
"Na conjuntura atual, mais do que nunca, a Justiça deve primar pela eficiência e pela celeridade na resolução dos litígios com incidência económica." http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3025114

Olha que novidade; também eu quero! Quero eu e os outros senhores, os senhores da massa e os sem massa; as madames e a D. Fortunata, a minha vizinha aqui do lado.
Até o meu Compadre Jaquim quer, a quem o filho da puta daquele finório de merda nunca mais paga as não sei quantas paletes de fio de cobre.
O mesmo me dizia a minha amiga Vanessa Maria, ainda não há uma semana, quando pôs em tribunal a cabra que não se descose com as letras do BM de que foi fiadora.
E ontem o sobrolho retorcido do Tibério dizia tudo, ele que nunca mais vê deslindado o enleio em que o meteu o patrão que se pisgou com máquinas e tudo.
 
O que não vejo é luz ao fundo do túnel; nem o Cavaco tem "unhas" nem o Passos tem Norte e a rapariga que faz leis anda entretida a desmoer as pérolas que lhe atira o bastonário.

Moral da história, muito paleio, bla bla qb, muita abertura de ano judicial, muita trica e pouca fruta.

Não vamos lá com gente que se consola a atirar-nos palavras ocas para nos entorpecer enquanto as negociatas progridem e a economia regride. Apesar da cara de pau do Cavaco, a fingir-se surpreendido pelas picardias dos barões da "justiça".

Falta quem agarre os factos pelos cornos e tenha "unhas" para impor a verdade à espadeirada. Sem medo dos corporativismos instalados nem da cumplicidade com interesses abençoados.

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