Cavaco quer justiça célere a
contribuir para a economia
"Na
conjuntura atual, mais do que nunca, a Justiça deve primar pela eficiência e
pela celeridade na resolução dos litígios com incidência económica." http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3025114
Olha que novidade; também eu quero! Quero eu e os outros
senhores, os senhores da massa e os sem massa; as madames e a D. Fortunata, a
minha vizinha aqui do lado.
Até o meu Compadre Jaquim quer, a quem o filho da puta daquele
finório de merda nunca mais paga as não sei quantas paletes de fio de
cobre.
O mesmo me dizia a minha amiga Vanessa Maria, ainda não há
uma semana, quando pôs em tribunal a cabra que não se descose com as letras do
BM de que foi fiadora.
E ontem o sobrolho retorcido do Tibério dizia tudo, ele que nunca mais vê deslindado o enleio em que o meteu o patrão que se pisgou
com máquinas e tudo.
O que não vejo é luz ao fundo do túnel; nem o Cavaco tem "unhas"
nem o Passos tem Norte e a rapariga que faz leis anda entretida a desmoer as
pérolas que lhe atira o bastonário.
Moral da história, muito paleio, bla bla qb, muita abertura
de ano judicial, muita trica e pouca fruta.
Não vamos lá com gente que se consola a atirar-nos palavras ocas
para nos entorpecer enquanto as negociatas progridem e a economia regride. Apesar da cara de pau do Cavaco, a fingir-se surpreendido pelas picardias dos barões da "justiça".
Falta quem agarre os factos pelos cornos e tenha
"unhas" para impor a verdade à espadeirada. Sem medo dos
corporativismos instalados nem da cumplicidade com interesses abençoados.
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