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O Diretor Geral da Administração Interna e o Diretor de Serviços de Apoio ao Recenseamento e Processo Eleitoral ter-se-ão demitido.
Fizeram o que deviam; erraram e pagam por isso. Erraram na gestão dos métodos de registo dos eleitores por estarem agarrados a um número de eleitor morto pelo Cartão de Cidadão. Não foram capazes de dar uso eleitoral a este cartão, pois não é razoável obrigar o votante a levar aquele número, além do de identidade.
Faliu a promessa de o Cartão de Cidadão substituir o de Eleitor.
E estes senhores não são bodes expiatórios dessa falência, nada disso; foram eles próprios que a induziram. Não desencadearam os estudos necessários à criação de uma solução de raiz e agora, face aos estrangulamentos do dia das eleições, escudaram-se em sobrecargas do equipamento informático.
As suas demissões nada corrigem, mas servem de alerta e constituem um gesto digno.
Traduzem a dignidade que faltou ao ministro, pois, como responsável político pela trapalhada da inutilidade eleitoral do Cartão de Cidadão, deveria ter saído porta fora. Como aqueles Funcionários, que o fizeram pelo seu próprio pé.
Rui Pereira não sai, mas fica coxa a sua posição no cargo.
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
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2 comentários:
Cartão de Cidadão “CC” também conhecido como Cartão Único “CU”.
Só prova que com o CU não vamos longe e como quem tem CU tem medo, as demissões estão a começar, até onde o CU vai levar o cheiro da incompetência???
cá para mim a corja governamental ia toda corrida a pontapé, é duma incompetência e arrogância inadmissíveis
A.F.
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