sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Portugal, Afonso Henriques e o Passos

 


Passos, o PM que todos os dias desmente o que disse na véspera, de que a caótica decisão e encolha sobre a TSU é a mais caricata, não tem envergadura nem maturidade para o cargo.

Apesar das profecias da sua corte, das ânsias de almas tíbias e do prognóstico reservado de um Cavaco ausente nos momentos chave, Portugal ficará melhor sem Passos.

Se o desaparecimento do grande D. Afonso Henriques não travou Portugal, não será a já evidente morte política do frágil Passos Coelho que nos levará para a cova. Depois do Fundador, temos vencido vaga após vaga de tempestades económicas e financeiras, dramas sociais e deceções eleitorais e é o que continuaremos a fazer. Pagaremos as dívidas à tróica, criaremos consensos para um projeto nacional e havemos de levantar a cabeça.

Mas Passos morto já está; o funeral ocorrerá logo que cozinhada a laudatória extrema-unção, a ministrar por cigarras do PSD entre duas lágrimas piegas e o alívio dos portugueses.

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