António Borges, "economista" avençado pelo governo Passos para as privatizações, revelou-se um exímio atirador.
Tem dado tiros nos pés a torto e a direito. Nos seus e nos do Passos.
Começou com o abaixamento dos salários dos trabalhadores, não do seu, não dos administradores milionários, não dos consultores de milhões. Dos dos mais pobres.
O dono da Jerónimo Martins já lhe respondeu:
– É burrice baixar salários baixos.
Evidentemente que não usou estas palavras! O itálico é uma tradução Formigarras, gratuita, como é habitual. Alexandre S. Santos não belisca o governo para além do estímulo conveniente. Precisa dele, não ia ser ostensivo...
A verdade é que disse, numa simples lapalissada, o que se mete pelos olhos dentro de quem não vive em redomas almofadadas a ouro:
– "Uma pessoa que ganha menos de 500 euros não tem vontade nenhuma de ir trabalhar”
Coisa que o Borges não entende. Por burrice emocional, patologia que não se cura com barrigadas de tachos nem com guiões formatados em Chicago.
O tiro salarial aqui fica. Outras tiradas à luz da burrice emocional do requentado novorriquismo desta lebre do Passos seguem em próximos capítulos.
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