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Isso mesmo, plástico; plástico puro, sem pinga de sangue nem uma gota de remorsos.
Mentiu-nos duplamente. Afiançou que não precisávamos de ajuda externa e, ainda essas palavras não tinham poisado, já dizia que nunca seria PM com o FMI portas adentro.
Pois ele cá está e estará com os outros parceiros troiquianos, chamado pelo mesmo Sócrates que nos enterrou em dívida externa insustentável.
Só os mais distraídos não repararam que, nos últimos tempos, as idas ao mercado eram semanais. Ir ao mercado é pedinchar o que devíamos ter para pagar o que gastamos. E metemo-nos na boca do lobo sabendo bem como os tais investidores são especuladores. José Sócrates foi o obreiro de tal sujeição!
E ontem ao discursar sobre as condições do empréstimo da troica, não largou os analgésicos, com maior desfaçatez que a dos credores. O cinto é muito suave, não aperta quase nada, respirem fundo que nem dói como podia doer. Da dimensão do empréstimo tróico e do tamanho da nossa língua de palmo, nada! Só panaceias.
Tudo lido com olhos de carneiro mal morto, sem sinal de emoção, como se não estivesse a desdizer-se da retórica ainda morna. Já poucos o levam a sério e a sua corte, ansiosa pela conservação da quota de empregabilidade, talvez tenha injetado silicone no protetor.
Ao solidificar, o silicone tornou Sócrates num autómato, dependente a 100% do teleponto e do chip que lhe alimenta a verborreia inconsequente.
Entretanto, os portugueses estão indignados a 100%.
É o que dá 0% da credibilidade de Sócrates, 0% da estabilidade de Passos e 0% da autenticidade de Portas. Além do 0% dos outros predicados dos restates atores do teatro de S. Bento.
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quarta-feira, 4 de maio de 2011
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