De Adelaide fica a memória dos porcos e das esferas e também do senhor amável.
É uma grande cidade com enormes avenidas e estava eu a olhar ora para uma ora para o mapa, talvez com cara de ponto de interrogação, quando oiço:
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– Do you need some assistance?
Não estava perdido a 100% nem 100% orientado e o senhor cortês deu-me uma ajuda e uma lição.
A sua achega abreviou a localização e rapidamente elegi a Rundle Mall como centro das minhas coordenadas, daí derivando sem dificuldades. Uma amabilidade muito prática. Com ela aprendi que cá também podemos dar uma mão a quem, perdido na teia alfacinha, agite, sem Norte, um mapa mudo.
Também não se esquecem as raparigas da loja de bugigangas e malas com carradas de besuntos na cara, tapume que não deixava ver a provável beleza com que a mãe natureza as dotara.
Os porcos, as esferas e outras marcas cá estão; as raparigas não, por pudor e para não agenciar publicidade enganosa.
Não se viu na cidade um único aborígene, apesar da monumental bandeira aborígene ao lado da australiana na Victoria Square.
Da capital do Estado de Austrália do Sul lembramos ainda alguma arte, pichagens e imagens do Mercado Central, tudo isto editado em próximos capítulos.
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