As crenças inócuas, sem impacto na saúde, integridade e bem-estar de outrem são inquestionáveis. E muitas vezes é-lhes colado um rótulo de cultura para suscitar respeito, veneração e até endeusamento.
Mas há limites, sempre que os fetiches, mitos e comportamentos são danosos para o ambiente ou para o ser humano. Se assentam no desconhecimento, mesmo que milenar, tais fantasias terão de ser olhadas à luz do saber atual em vez de as colocar num altar ungido pela ignorância.
Sendo certo que a ciência já muita viola meteu no saco pelo aparecimento de novas evidências, também é prudente peneirar o joio da poeira cultural. Para não cairmos na tentação de destruir o respeito pela nossa subsidência a longo prazo.
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