quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Vencer a mediocridade no futebol

Figo faz o 12º ano nas Novas Oportunidades

(DN)

E fez muito bem, pois a escolaridade elementar não é cartão de vista seja para quem for.

O nosso futebol tem grandes nomes com boas qualificações académicas, com Artur Jorge e Fernando  Santos dentre os mais antigos e um lote mais recente com especialização em educação física e desporto que têm sido figuras mundiais.

Mas, infelizmente, não são a bitola mais frequente.

A esmagadora maioria dos jogadores, quando frente a um microfone, não passa das banalidades e o tom é de adolescentes gingões. Os tiques de boçalidade jactante são moeda corrente, apesar de excelente exemplos pouco seguidos.

Oiça-se um Simão Sabrosa ou o Rui Costa, agora figura cimeira do Benfica, ou leiam-se as suas entrevistas e aí se encontram ideias estruturadas e discurso fluente. Seria um bom exercício para muitos jogadores, uma maneira útil de passarem o tempo nos estágios, enquanto estão encafuados nos hotéis.

Luís Figo também é um bom comunicador e certamente melhorou as suas capacidades com esta formação, por supletiva que seja.

A devida chapelada pela sua vontade de aprender.

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