domingo, 4 de dezembro de 2011

Alho mascara inaptidão



Preâmbulo
Fome. Nada à mão. Nada pronto. Preguiça.

Restos
Alho e mais alho. Primeiro dentes cortados em dois ou três pedaços. Depois restos de alho picado congelado (pensando que era cebola!)
Tomate picado congelado e reforço com restos de concentrado.
Restos de cogumelos de lata, laminados e inteiros.
Bacalhau cozido desfiado, restos da última açorda.
Rodelas de gengibre e uma pitadita de sal e outro tanto de pimenta moída na hora.
O conjunto aspergido a azeite virginal.
E tudo regado com vinho branco e o cozinheiro ungido a Monte Velho tinto.

Método
A misturada terá cozido um pouco com o vinho, a tal entaladela, refogando depois de secar o molho.
O cheiro a alho cozido-frito associado ao aspeto esturrado mandou apagar o fogão.
Abafou uns minutos.

Notas de prova
Se a minha mãe provasse a mistela, diria que era uma autêntica travia.

E o que é que eu acho? Acho que o alho encobre muito bem certa falta de jeito. E também acho que jantei e que da próxima terei de confirmar que leva cebola.
Como uma história sem moral não o é verdadeiramente, fica aqui lavrado em ata que a moral desta é escrita com azia. Quiçá do alho, talvez do tinto!

!!!

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