quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Lisboa horto-fadista


Como prometido, cá está mais Lisboa com as suas marcas sociológicas.

Primeiro a toponímia:




Gralhas entende-se e Farinhas suspeita-se, já os Surradores dão que pensar. Um leitor olissipógrafo com costela de historiador industrial daria aqui uma boa ajuda.
Este jazido e atlético lisboeta bem bebido, lambendo lágrimas garrafeiras, é um quadro decadente da fadista Lisboa.


Almada Negreiros destaca-se num conjunto de garatujas pintalgadas numa casa sombria, apesar de tudo com laivos de homenagem.


E a horta à beirinha da Estrada da Luz, ilha de couves na selva urbana, certifica o quão rural esta é.

E acabamos com a imagem que encima esta prosa, a águia benfiquista.

Estampada no túnel sob a 2ª Circular que liga o Estádio da Luz ao Colombo, integra um belo painel de vários metros. Quem dera que os pichagistas só usassem paredes disponiblizadas pelos seus legítimos donos, como ali.

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