João Semedo e
Catarina Martins lideram BE
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A saída de Louçã é um marco. Marca a diferença entre os
estalinistas que se eternizam à frente dos partidos e o democrata sem reservas.
Constitui ainda uma evidente demarcação de uma pessoa normal
relativamente aos funcionários partidários a 100%. Está por isso de parabéns.
O BE é que não fica a ganhar neste negócio bipolar, pois
saindo a sua Cara Nº 1, os próximos resultados eleitorais cairão pela certa.
Goste-se ou não do seu estilo arrogante, umas vezes razoável e muitas mais demagógico,
foi a sua intervenção tonitruante que estruturou o eleitorado bloquista.
Deixa fundações que os herdeiros muito terão de suar para
igualar. A começar pelo instável pódio, que terão de desminar, pois a guerrilha
lideracional vai instalar-se até à afirmação de uma e só uma pessoa aos comandos
do BE. A Ana Drago já disse – Estou aqui!
Os pedestais partidários são vistos pelas cortes e pelo Zé
Povinho como monolugar e nem a esperteza saloia da parceria homem mulher desengatilha
a armadilha bicéfala montada por Louçã. E o sentimental anúncio de que a ideia
foi do falecido Miguel Portas corrobora a fragilidade argumentativa.
Por mais méritos que tenham o mediático João Semedo e a incógnita
Cataria – Catarina quê!? – as raízes ideológicas e as fidelidades pessoais vão
criar fricções desgastantes. Isto internamente, que pelas bandas do eleitorado
é bem pior.
Sabe-se como fracassaram todas as experiências portuguesas pós
25 de Abril de liderança partidária multicabeça.
Baile-lhe ou não na cabeça, fica a ideia de comando
remoto.
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