Mas temos Capitães-Generais e esquecêmo-los. Angra do Heróismo recorda a nossa história militar com o seu Palácio dos Capitães-Generais.
É certo que as carreiras militares têm de se ajustar à evolução do mundo, dos nossos parceiros e aliados, mas... nem todos se deixam seduzir pelos ventos dominantes. Olhe-se, por exemplo, para os capitães e repare-se que alguns países não os têm nos seus exércitos.
Portugal deverá, pois, estar atento à sua história, em que os Capitães-Genarais tiveram papel de grande relevo.
Em vez de, subserviente e imponderadamente, adotar postos militares de outros, devíamos usar o que é nosso, respeitando as tradições. Mesmo que os Generais de hoje não tenham as mesmas missões dos Capitães-Generais de outros tempos, é desejável que os tenhamos porque têm peso monumental, ao contrário dos Majores-Generais recentemente adotados e sem significado nacional.
Faz, portanto, sentido extinguir o posto de Major-General, substtuindo-o pelo de Capitão-General e, concomitantemente, reposicioná-lo na hierarquia, subalternizando o de Tenente-General. Deste modo ficará reposta a grande máxima militar:
Clarinho, clarinho, para militar entender!
!!!
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