quarta-feira, 6 de abril de 2011

Integridade

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Em pouco tempo recebi várias mensagens com estes mesmos texto e título. Ficam aqui integralmente com duas notas:

1. Nem era preciso ir tão longe...

2. Tamanha divulgação da revolta surda evidencia a repugnância dos portugueses pelos políticos atuais, de alto a baixo, sem excepções.


Já não há homens assim


Era oriundo de famílias aristocráticas e descendente de flamengos.

O pai deixou de lhe pagar os estudos e deserdou-o.


Trabalhou, dando lições de inglês, para poder continuar o curso.


Formou-se em Direito.


Foi advogado, professor, escritor, político e deputado.


Foi também vereador da Câmara Municipal de Lisboa.


Foi reitor da Universidade de Coimbra.


Foi Procurador-Geral da República.


Passou cinquenta anos da sua vida a defender uma sociedade mais justa.


Com 71 anos, foi eleito Presidente da República.


Disse na tomada de posse:


"Estou aqui para servir o país. Seria incapaz de alguma vez me servir dele..."




Recusou viver no Palácio de Belém, tendo escolhido uma modesta casa anexa a este.


Pagou a renda da residência oficial e todo mobiliário do seu bolso.


Recusou ajudas de custo, prescindiu do dinheiro para transportes, não quis secretário, nem protocolo e nem sequer Conselho de Estado.
Foi aconselhado a comprar um automóvel para as deslocações, mas fez questão de o pagar, também, do seu bolso.
Este SENHOR, Manuel de Arriaga, foi o primeiro Presidente da República Portuguesa.


Não deixou seguidores ou discípulos!

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