.
Enquanto a Europa e os EUA se esforçam por travar o ditador líbio com bombardeamentos aéreos, o Público dizia-nos, ontem, que 800 pessoas morreram em confrontos na cidade de Duékoué, na Costa do Marfim.
O ex-presidende Laurent Gbabgo recusou os resultados eleitorais e os mesmos que combatem Kadafi não fizeram mais que discursos e conferências para o remover. E a guerra civil, que estava suspensa, retomou a mortandade.
Claro que a Costa do Marfim não está às portas da Europa nem haverá uma esquadra americana nas suas cercanias. E não é menos verdade que o petróleo da Líbia pesa mais que a economia agrária marfinense.
Porém, as vidas norte-africanas e costa-marfinenses não deveriam ter cotações diferentes para as Nações Unidas e para os países que enviam aviões de apoio aos rebelde líbios.
-----
domingo, 3 de abril de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário