Em boa verdade, de vez em quando temos notícias nesse sentido. As cantinas sem cobrador, mas em que as contas das refeições são pagas praticamente sem quebras, o cumprimento cerimonioso entre eles e, mais recentemente, o elevado civismo com que se comportaram quando sobre eles se abateu a catástrofe do maremoto.
Mas não podemos generalizar. Vejamos um eco nada condicente com a nossa visão distante e certamente distorcida por insuficiência de dados.
O Público da última quarta-feira diz-nos que pequenos acionistas da Tepco, empresa responsável pela central nuclear de Fucuxima, dirigiram insultos contra a administração e a provocação “atirem-se para dentro de um reator”.Os japoneses terão um civismo mais enraizado do que outros povos, mas foram profundamente abalados pelas desgraças que lhes bateram à porta. E o medo afeta os mais sólidos, fazendo tremelicar o controlo emocional.
Mas é bom saber que aquela gente perdeu a cabeça para questionar uma energia tão perigosa.
O que não é nada boa notícia é o grosso das ações da Tepco estar em mãos que apostam na continuidade dessa ameaça tão mortífera para o Japão e para a humanidade.
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