quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Cerco orçamental e PSP profissional



No dia 15 de Outubro, segunda-feira, realizou-se o Cerco a S. Bento

Coincidindo com as segundas-feiras das Relvas rua! lia-se no facebook a convocatória apelando a "uma economia virada para as pessoas, uma democracia com direitos para todos e todas sem discriminações " num tom cordato.

Bem diferentes foram alguns comentários, eivados de agressividade, numa linguagem truculenta e impropérios a eito. Também alguma ignorância: um comentador revia-se na CGTP, censurando a intersindical! Os apelos ao civismo marcaram igualmente o debate.

Tudo junto, era previsível alguma turbulência frente à Assembleia da República. E a verdade é que por volta da abertura dos telejornais a barreira de grades foi derrubada e houve frouxas tentativas de subir para os relvados que ladeiam a escadaria que vai da Rua de S. Bento.



 

Quanto ao objetivo do proptesto está aqui espelhada uma pequena parte das motivações expostas.





 
 

Também houve espaço para e animação musical e tempo para a causa animal.

 
 

A PSP, por outro lado, foi profissional, nunca tendo gestos bruscos ou ameaçadores. Até quando as grades começaram a ser abanadas ou algumas pessoas subiram para os muretes os polícias mantiveram-se mudos e quedos,  mesmo com pequenas provocações. 


Só nos momentos mais intensos as viseiras dos capacetes foram baixadas e os cães mostrados lá em cima, em manobra intimidatória. Apesar de uns poucos petardos e do arremesso de garrafas para a formação policial.


 
 
O exemplo mais significativo do bom desempenho policial está aqui e dispensa comentários:
 

 
 
A PSP prestou um bom serviço, garantindo a segurança das pessoas e instalações, como lhe compete,  nunca usando da força. Isto até cerca das 21 horas, que o que se passou depois não são histórias Relvas rua!



Saldo

Francamente positivo.

Os do Cerco a S. Bento manifestaram-se contra o OE 2013; os Relvas rua! voltaram a bater o pé ao ministro mentiroso e a PSP fez o que cabe a uma polícia de um Estado civilizado.


Um senão: as grades da PSP que vedam o acesso de pessoas ficam por lá depois das manifestações, meio abandonadas, lembrando campos de refugiados ou sítios em estadado de sítio.

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