sábado, 27 de outubro de 2012

Humor negro converte balelas em Serviço Público

 
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Público, hoje

Gente pomposa faz discursos grandiloquentes, crendo que a retórica desbarata o aparato de ópera bufa.

Dão-lhes palmadas louvaminheiras, recebem chamadas a gabar a fina subtileza e dormem com sonhos cor-de-rosa.

Mas porra, no outro dia, logo de manhãzinha, o Luís Afonso, lá de Serpa, mostra-lhes a sua fatuidade. Mostra que palavras ocas são mesmo ocas, vazias, mesmo que ditas por um emproado palavroso.

Este criador é bem mais que humorista, é um conversor, traduz discursos sem conteúdo em alertas à sociedade. Faz do humor negro um notável Serviço Público.

Já agora, oh dona Bárbara, ponha lá estas tiras num sítio mais à vista, para se ver melhor a futilidade dos pimpões da nossa praça.

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