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A propósito da venda do passe de Liedson, Costinha, director de futebol do SCP, fez comentários explosivos. Aqui ficam quatro extratos a granel:
– «Os sócios estão fartos da mentira»
– «As coisas são sempre mal explicadas»
– «Com tostões todos querem fazer uma equipa de milhões»
– «Couceiro resolveu o que eu também resolvi, ou seja, nada!»
Tais afirmações, feitas entre as quatro paredes sportinguistas, certamente fariam mossa. Contudo, dar com a boca no trombone, atirando-as aos quatro ventos, não deixará de ribombar nos tímpanos de quem toma ou tomará decisões no clube.
Sendo corajoso no que disse, não foi estratega. Foi tático por ter escolhido o momento eleitoral para pôr o dedo nas feridas, mas não é provável que o futuro presidente queira um diretor que lança torpedos contra o barco de Alvalade.
A sua truculência não mostra estratégia ponderada. De facto, distanciar-se de Couceiro nesta altura, em vésperas de nova direção, encetou uma turbulência que os próximos eleitos terão de neutralizar a todo o custo.
Com a impulsividade demonstrada até parece que está mortinho por um despedimento com justa causa. Sem direito a acionar a cláusula de rescisão…
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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
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