Membros da polícia e do exército egípcio trocaram hoje, domingo, disparos, sem causar vítimas, durante um protesto que juntou centenas de agentes policiais que reclamavam a melhoria das condições de vida. Os polícias queixam-se dos baixos salários. http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1783310&seccao=M%E9dio Oriente
Afinal é revolução, pelo mesmo um começo, pois só a ausência de liderança centralizada, respeitada ou temida explica os confrontos entre forças.
A transição para nova era complica-se rapidamente. Os cenários pulverizam-se e ai do Egito se as suas forças armadas se fragmentarem. Indisciplinadas, ignorando a cadeia de comando e usando o seu poderio sem coordenação serão o epicentro do abalo social e não a sua esperança.
Estilhaçado o exército, o fundamentalismo islâmico terá a vida facilitada e o cidadão comum viverá dias negros.
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domingo, 13 de fevereiro de 2011
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2 comentários:
Sim, muitos cidadãos comuns, dentro e fora do Egipto, atrevo-me a vaticinar. É isso mesmo, o fundamentalismo, "disfarçado" de companheiro bonzinho e em nome de uma revolução "necessária", vai agora insinuar-se na sociedade egípcia e miná-la, contagiá-la, até a subjugar aos princípios extremos, para o"bem" comum.Não tarda que apareçam os "mártires", mas do outro lado da barricada.Morte anunciada de uma democracia, no Egipto? A ver vamos...
Na Europa foram milhares de anos até alcançar a liberdade religiosa.
A católica inquisição, "dona" da verdade, em associação com os interesses instalados na "holding" Estado mataram milhões de pessoas com os métodos mais crués. Basta lembrar que os carrascos eram subornados para matar pessoas antes de morrerem na fogueira.
Os talibãs afegãos, os "representandes de deus" iranianos e os nababos sauditas não vão tão longe, mas assassinam sem dó nem piedade.
Por issso, merecem louvor os que os combatem o fundamentalismo islamico de armas na mão ou com argumentos civilizacionais.
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