sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Liberdade egípcia

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Um manifestante depois da fuga de Mubarak: "Queremos um país democrático, secular, sem corrupção e livre" http://aeiou.expresso.pt/egito-queremos-um-pais-democratico-secular-sem-corrupcao-e-livre-manifestante-na-praca-da-libertacao=f631671

Também eu, mas não será esse o destino do país.

Por mais legítima que seja a sede de liberdade, a liberdade de adorar ou rejeitar, de ajoelhar ou passar, de vestir ou despir, há correntes muito fortes no Egito que querem dominar os concidadãos.

E vão deitar mão ao ópio do povo para dar às amarras um verniz celestial. Basta ouvir quem aparece na televisão ou o alcandorado a vice presidente: todos invocam Alá!

Só povos muito escolarizados têm total liberdade religiosa, alcançada por via do desenvolvimento e da informação e não de qualquer revolução instantânea. O Egito tem 71,4% de alfabetizados, já para não falar do PIB per capita de 4 031 € (Wikipédia).

Quem me dera estar enganado!

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