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Gordo gordo, redondo que nem um texugo, com as análises a piscarem no vermelho, só lhe sobra o sorriso.
A religião só é para aqui chamada na procura do porquê da adoração.
Será em louvor da barriga cheia a tempo e horas, elogio aos ricos gordos ou a promoção do temor à barriga vazia? São explicações fora do alcance dos mortais desta parte do mundo.
Não sendo exemplo de frugalidade, hoje imprescindível, regista-se a flexibilidade, pois não é qualquer um que faz lótus emaranhado em tanta e tão doentia gordura.
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
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