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O que se está a passar, presentemente, nos mundos árabe e persa, as revoltas e mortandades, resultam dos abusos perpetrados contra os povos e do peculato das oligarquias.
Qualquer que seja a autoproclamada designação dos títeres que se instalaram como em terra conquistada, a verdade é que são usurpadores. Usurparam a legitimidade e usurparam os seus recursos. Pior, reduziram os seus concidadãos a súbditos, tantas vezes analfabetos subnutridos e até “agradecidos” [manipulados como plasticina barata].
Com que legitimidade um demente exibicionista como Kadaf se mantém como figurão Nº 1, quando nem sequer tem uma função oficial!? Nem disfarça.
Com que legitimidade a clique instalada em Riade se apropria da riqueza do país, o seu petróleo, e assassina à espadeirada quem lhe faz frente!?
Com que direito o ditador sírio, filho de ditador, se instalou em Damasco!?
Com que legitimidade a família-chefe do Barahein se perpetua como se numa quinta mandasse!? E que dizer dos tiranos dos protetorados americanos do Kuwait, Abu Dabi, Omã, Qatar, Dubai?
Dos assassinos pretensamente teocratas iranianos nem é bom falar. Com que legitimidade todos estes usurpadores se apossaram dos seus povos como se fossem gado e ainda os forçam a uma religião que usam como látego!?
Uns com a bênção americana, apesar da retórica Obama, e o beneplácito europeu, cujos líderes se borrifam nos princípios que norteiam a própria EU. Outros têm diverso encosto, igualmente cego à dignidade humana, como o moscovita.
Porém, há uma saída. A única saída: a República.
Ou seja, a sua organização política com eleitos periodicamente substituídos, que não roubem nem subornem exércitos para que lhes obedeçam em vez de obedecerem a normas que a todos obriguem. Todos!!!
Não será já amanhã, pois a escolarização ainda vai ter um longo, longo caminho!
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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
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