Ouro toponímico, é bom de ver.
E já agora, carregada de história, de que aqui se juntam documentos sem preço, autênticas preciosidades, tão valiosos como muitos da Torre do Tombo.
Por esta dei mil voltas, pois nunca ouvira falar dela... apesar de ter trabalhado a uma centena de metros dali. E digam-me lá os meus amigos se há coisa mais original!
Qual a cidade do mundo que tem uma rua que não é rua nem travessa, nem sequer beco, rampa ou azinhaga e muito menos avenida, largo ou praça!? Só em Lisboa… e logo com personagem de fado vadio!.
Alcântara-terra
Por outo lado, a cidade elogia da mesma forma gente à margem da lei e quem alimentou pessoas à beira da fome.
À Praça da Armada
Alcântara-mar
E de vias particulares na via pública estamos entendidos...
Trabuqueta é uma espécie de bacamarte, diz o Priberam, e acredito. E se até há Travessa das Almas e Rampa das Necessidades, porque havíamos de nos surpreender com o trabuco neste elenco?
Alcântara-terra
Lapa, à Infante Santo
À Praça da Armada
Para dar alguma cor final aqui fica o municipal
Calvário
Por hoje, há que tirar o chapéu a este rico filão toponímico. Retomá-lo-emos.
Para os sentimentalões não ficarem de lágrima pendurada, lembro um topónimo especial extinto pelo pudor municipal em nome da modernice.
Em Pedrógão do Alentejo foi uma dor de alma não se terem inspirado na Triste-Feia da capital para lapidar condignamente a Rua da Caganita.
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