Há pouco, a ministra da Justiça interrogou-se sobre a
inteligibilidade de Vara e Juízo.
Tem toda a razão, ninguém entente. E quantos portugueses sabem
o significado de Domus Iustitiae
pregado em tantos e tantos tribunais!?
A origem romana dos nossos códigos não justifica tal elitismo.
Nem o ímpeto iconoclasta do 25 de Abril o beliscou… Uma oportunidade perdida!
Os Cidadãos têm uma profunda ânsia de Justiça, querem-na acessível,
eficaz e célere, mas não basta mudar o nome das instituições para a construir.
O que está em jogo são as fundações culturais, legais e rotinas e não os
rótulos.
Porém, se a mudança de nomes encabeçar um pacote de medidas que
deem a Portugal uma Justiça credível, que venham as boas e simples palavras.
Nem é preciso muita originalidade, há em Lagos um edifício
com um nome exemplar: Casa da Justiça.++
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