Os partidos da oposição guineense e o Comando Militar que protagonizou um golpe de Estado assinaram hoje em Bissau um acordo que dissolve o parlamento e cria um Conselho de Transição para marcar eleições num prazo de dois anos. http://expresso.sapo.pt/guine-bissau-militares-e-partidos-assinam-transicao=f720033#ixzz1sQSdXPh2
Dissolvida a assembleia nacional, presos o PR interino e o
PM também vencedor da primeira volta das eleições presidenciais, está formalmente
dissolvida a legitimidade dos golpistas.
E a partilha do poder da oposição com a tropa fandanga, além
de ilegítima, também será transitória. Não tarda, outro gangue militar tomará o
poder, mais uma vez efémero, que rateará com narcotraficantes e outras fações
partidárias.
Uma e outra vez e mais outra, vezes sem conta, até ao dia em
que algumas agências antidroga persuadam os seus governos a deitar a mão a quem
tem esfrangalhado a Guiné-Bissau.
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