A caneca do S. Carlos

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Ontem, no Festival ao Largo, um barítono (?), ao entrar em cena, entregou a caneca em que bebericara a um auxiliar de palco. Fez a sua primeira parte e ao regressar ao espaço de espera o dito auxiliar devolveu-lhe a caneca, de onde o cantor voltou a bebericar.

E!?

Enquanto o lírico bebericador cantava, o supracidato auxiliar passou repetidamente os dedos pelo bordo superior da caneca! Distraído certamente, mas igualmente indiferente às mais elementares regras de higiene.

Meu amigo ou amiguinha, seja barítono ou soprano, contralto ou tenor, beba pela garrafinha.

Entretanto, saiba que o espectáculo foi muito aplaudido, o que demonstra a irrelevância artística da higiene.

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