segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Jardins para Lisboa

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A mensagem é sugestiva, mas chega em contra-mão. As hortas são próprias do campo, onde há espaço para agricultar a terra e dela colher para os que disso vivem e para os outros. Por cá e por lá, em todos os lá do nosso planeta.

Vamos pegar na ideia subjacente à pichagem e votar em mais jardins para a cidadade de Lisboa e para todoas as nossas cidades, vilas e aldeias (ainda há vilas e aldeias, apesar do provincianismo dos políticos, do Cavaco, a Sócrates e até aos autarcas!).

Fazem-se novos bairros e aparece um pedacinho de relva com três acácias a que a Câmara chama jardim...  Errado!

Jardim é coisa grande, com muitas, mesmo muitas árvores. Até o Jardim Constantino, em Lisboa, é uma coisita. Se for mais pequeno do que o Jardim da Estrela é apenas miragem.

A cidade espanhola de Vitória, Gasteiz em basco, segundo informação municipal de há uma meia dúzia de anos, teria 40% do território coberto por espaços verdes.

Era bem bom que as autarquias portuguesas reservassem para jardins um terço dos espaços a urbanizar .






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