Tintim por tintim, foram-se revezando na leitura do acórdão. Que desperdício!!!
Estamos em 2010 da era cristã e a justiça portuguesa delapida um dia de trabalho de três juízes e não sei quantos outros funcionários, vários advogados, inúmeros polícias e guardas prisionais e sabe-se lá quantos mais profissionais.
Para quê este pormenor na leitura de uma sentença!?
Bastaria uma síntese das acusações, o fundamental da verdade apurada e as penas a que os réus foram condenados. O resto quem quisesse que consultasse o processo. Publicado na net.
Numa hora ficava a sentença lida e toda a gente ia à sua vida, ia trabalhar.
Acredito que os juízes pudessem ter encurtado a leitura, mas também que estão condicionados pelo código.
Conclusão
Há muito a fazer, e rapidamente, para converter o Código do Processo Penal num instrumento de eficácia que induza índices de produtividade na justiça compatíveis com o desenvolvimento de Portugal.
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