segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Guerra à vista na Buiné-Bissau


 http://www.noticiaslusofonas.com/ Dizem-nos que as autoridades políticas e militares da Guiné-Bissau concordaram com a presença de uma força de estabilização.

Também nos informam que o movimento Sociedade Civil acredita que a força de estabilização dará garantias aos cidadãos e protecção aos titulares de órgãos de soberania.

Ficamos ainda a saber que o Conselho Europeu decidiu não renovar o mandato da missão de apoio ao sector da segurança, por violação dos compromissos relativos aos direitos humanos, democracia e Estado de direito.


Tudo lido e relido, ficam quatro perguntas estratégicas:

1. O comando da força de estabilização terá conhecimento do elevado número de militares senegaleses abatidos na operação de socorro a Nino Vieira e que a tropa guineense atacou avassaladora e impiedosamente?

2. Os militares guineenses que anuíram à presença militar estrangeira, os golpistas do 1 de Abril, serão presos na primeira vaga de assalto ou o mito da obediência ao poder civil será tolerado?

3. Os mandantes dos esquadrões assassinos, os atacantes de polícias e civis e os carcereiros acantonados em Mansoa e noutras unidades serão caçados um a um ou permite-se que se organizem e desencadeiem uma longa guerrilha de desgaste?

4. O presidente Sanhá e o primeiro-ministro Júnior ficarão instalados num dos aquartelamentos da força de estabilização, acreditam em milagres ou já perderam o amor à vida?

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