Também nos informam que o movimento Sociedade Civil acredita que a força de estabilização dará garantias aos cidadãos e protecção aos titulares de órgãos de soberania.
Ficamos ainda a saber que o Conselho Europeu decidiu não renovar o mandato da missão de apoio ao sector da segurança, por violação dos compromissos relativos aos direitos humanos, democracia e Estado de direito.
Tudo lido e relido, ficam quatro perguntas estratégicas:
1. O comando da força de estabilização terá conhecimento do elevado número de militares senegaleses abatidos na operação de socorro a Nino Vieira e que a tropa guineense atacou avassaladora e impiedosamente?
2. Os militares guineenses que anuíram à presença militar estrangeira, os golpistas do 1 de Abril, serão presos na primeira vaga de assalto ou o mito da obediência ao poder civil será tolerado?
3. Os mandantes dos esquadrões assassinos, os atacantes de polícias e civis e os carcereiros acantonados em Mansoa e noutras unidades serão caçados um a um ou permite-se que se organizem e desencadeiem uma longa guerrilha de desgaste?
4. O presidente Sanhá e o primeiro-ministro Júnior ficarão instalados num dos aquartelamentos da força de estabilização, acreditam em milagres ou já perderam o amor à vida?
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