Depois da contundente Carta aberta de ontem, o ainda procurador-geral da República perdeu o pé, sem apelo nem agravo.
Quando magistrados dizem que a hierarquia do Ministério Público está moribunda por falta de capacidade para exercer poderes, Pinto Monteiro fica à deriva, sem bóia.
Mas a acusação de parcialidade, constante do quesito dezoito, equivale a sentença transitada em julgado:
... são por de mais evidentes as dificuldades de um exercício independente do cargo de Procurador-Geral da República.
O que Portugal suspeitava é trazido à tona sem eufemismos e, por mais piparotes que dê, é impossível a Monteiro recuperar o fôlego.
Na hora em que o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público publicou a Carta aberta, a legitimidade do actual PGR esfumou-se.
Ele, que adora aparecer, não tem televisão que o absolva do mais que certo naufrágio.
-----
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário